Fábio Ernane da Silva da Silva , um ciclista anônimo, atropelado e morto sexta-feira, dia 3, em Rio Grande.
Como não portava documentos foi levado ao IML até ser identificado no sábado. Segundo a notícia " o carro que causou o acidente, fugiu e não foi visto nem por testemunhas".
Fábio, de 23 anos, foi morto desta forma por uma mão invisível, mortal, certeira.
Ainda segundo a notícia na rua Roberto Socoovski, local do atropelamento, permanecem as marcas dos pneus do carro que, pelos índícios, supõe-se um carro grande.
O ciclista, morador do bairro São Miguel, trafegava em uma bicicleta barra-forte de cor roxa.
Aliás, apenas este detalhe parece tirar o ciclista do quase total anonimato de uma morte tão estúpida, atropelado no meio da noite por um carro que só deixa as marcas dos pneus.
Pode ser que gostasse do roxo, pode ser que orgulhoso de sua bicicleta quisesse assim personalizá-la.
A bicicleta que lhe serviria de mortalha.
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