terça-feira, 22 de maio de 2012

Vancouver Bike Lane

What happens when Hitler's guys are late for a meeting.
Hitler can't drive anywhere in Vancouver with his brand new car.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Audiência Pública: Mobilidade Urbana


No próximo sábado (26) a Câmara Municipal de Vereadores realizará Audiência Pública (AP) sobre o tema Mobilidade Urbana em Pelotas,  a partir de reunião com o Observatório da Mobilidade Urbana de Pelotas.
É de extrema importância que o maior número possível de pessoas possam estar presentes nesta ocasião, pois o objetivo é apresentar à população o que está acontecendo HOJE em relação à Mobilidade e quais são as idéias e práticas que estão sendo feitas para que, no futuro próximo, tenhamos mudanças contundentes neste cenário.

Quanto maior o envolvimento da comunidade, maiores serão os resultados. Então, no dia 26 deste mês, pegue a sua bicicleta e pedale até a Câmara dos Vereadores para se informar sobre a sua cidade. Sairão grupos de bicicleta dos bairros em direção à Audiência, no centro.

Bicicletada 25 Maio


sábado, 19 de maio de 2012

Investimentos e mudança de hábitos

Sob o título acima a edição de 19 de maio do Diário Popular dedica o seu Editorial a fazer algumas considerações sobre o emprego da bicicleta na cidade.
Tratam-se de considerações genéricas mas que reforçam uma tendência do jornal de dar apoio a iniciativas que visem incentivar o ciclismo.
É claro ao apontar que "o maior problema está no fato de o Poder Público na maioria das vezes se limitar a providências paliativas e localizadas". Aponta, também, que parte das melhorias observadas "pode ser facilmente atribuída a quem defende e cobras condições de uso às bikes, como o Movimento dos Usuários de Bicicletas de Pelotas ( MubPel), que neste mês completou oito anos, e o mais atual mas não menos importante Pedal Curtiçeira".
Ilustrando o Editorial uma gravura ( não a reproduzida acima)  representando uma estranha figura que lembra um guerreiro medieval, de elmo e armadura, montado numa bicicleta desproporcional à sua envergadura. O que parece demonstrar que a intenção do jornal é boa mas que ainda não tem uma leitura adequada do movimento, pacífico e ecológico, dos que defendem o emprego da bicicleta.        

domingo, 13 de maio de 2012

Observatório da Mobilidade Urbana

Buscando encontrar alternativas e soluções para questões relativas ao transporte em Pelotas um grupo de profissionais ligados ao Planejamento Urbano em conjunto com ativistas do emprego da bicicleta do MUBPel e Pedal Curtiçeira , criaram o Observatório da Mobilidade Urbana de Pelotas. Os contatos surgiram a partir da  Mesa Redonda sobre Mobilidade Urbana Sustentável, promovido pelo SEST/SENAT realizado em setembro de 2011. Temos assim uma nova tentativa de reunir forças visando superar a inércia observada, por parte do poder público, em implementar uma política mais consistente no setor. Já se perdeu a conta do número de reuniões, audiências, seminários, protestos e outras formas de chamar a atenção para a questão sem que, no entanto, se tivesse resultados efetivos em termos de sensibilizar significativamente a administração municipal. Fica no ar a expectativa de que este quadro possa modificar-se a partir das eleições previstas para este ano. Pertinente, portanto, a iniciativa de manter contatos com políticos de Pelotas que possam, eventualmente, estar presentes no próximo governo. Entre eles o deputado estadual Catarina, do PSB, na foto  reunido com o grupo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

1º trecho de ciclovia é inaugurado em Porto Alegre


O primeiro trecho da ciclovia que está sendo construída na avenida Ipiranga, uma das mais importantes de Porto Alegre, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira, às 10h. O percurso liga as avenidas Érico Veríssimo e Azenha, no bairro da Azenha.
O trecho possui 416 m e é pintado de vermelho, para facilitar a identificação por parte de pedestres e ciclistas. A área faz parte do projeto que pretende construir uma ciclovia em toda a extensão da avenida Ipiranga, totalizando 9,4 km de via para bicicletas.
A via para bicicletas, quando completa, ligará as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho. A previsão de entrega é para o final de 2012.
O guard-rail de segurança da faixa para bicicletas possui plástico reciclável, para minimizar impactos em acidentes. O responsável é o arquiteto Rodrigo Troyano, cuja proposta bateu outras 36 concorrentes. Com o uso do material, o custo da obra completa chegou a R$ 2,3 milhões.
Ainda nesta semana, na próxima quinta-feira, 10, deve ser inaugurada a ciclovia da avenida Icaraí, no bairro Cristal, que terá 1,7 km de extensão, entre as ruas Chuí e Wenceslau Escobar. Até o final de junho, está prevista também a conclusão da ciclovia do bairro da Restinga, que terá 3,5 km na avenida João Antônio da Silveira e 1,1 km na avenida Nilo Wulff.
( vc repórter Naian Meneghetti, Porto Alegre )

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Londres: bicicletas viram tema central de eleição para prefeito

PAULA ADAMO IDOETA
Da BBC Brasil
Eleitores de Londres vão às urnas nesta quinta-feira votar para prefeito em meio a um dos mais acalorados debates políticos sobre o uso de bicicletas na cidade, num momento em que diversas metrópoles do mundo - inclusive São Paulo - buscam formas de melhorar a coexistência entre veículos de pedais e motorizados.
A reta final da campanha eleitoral londrina foi marcada por um encontro inédito dos quatro principais candidatos exclusivamente sobre ciclismo, pela troca de acusações entre os dois líderes nas pesquisas quanto a números de acidentes com ciclistas e por um protesto de ativistas pedindo mais segurança nas vias londrinas.
O uso das bicicletas é citado nos programas de governo dos principais candidatos: o atual prefeito conservador Boris Johnson promete ampliar ciclovias e o programa de aluguel de bicicletas públicas da cidade, mas aponta como prioridade o "fluxo do tráfego"; seu antecessor e principal concorrente, Ken Livingstone, diz que colocará a segurança de pedestres e ciclistas como a principal preocupação do órgão que coordena o transporte londrino.
O número de bicicletas nas ruas de Londres vem aumentando, algo incentivado por diversas razões: pedágios urbanos, que encarecem o uso dos carros no centro da cidade, o alto preço das passagens do transporte público, programas públicos de aluguel de bicicletas e as tradicionais preocupações com a boa forma e o meio ambiente.
Dados oficiais apontam que o uso de bicicletas em partes da cidade mais do que dobrou entre 2001 e 2010. Segundo o grupo cicloativista London Cycling Campaign, cerca de 540 mil viagens diárias são feitas sobre duas rodas na cidade - número significativo em uma metrópole de 8 milhões de habitantes.
A força desse grupo levou o jornal The Guardian a questionar, em seu blog sobre bicicletas, se estaria se formando um "voto ciclista" na política britânica.
"É um indicativo forte do lobby do ciclismo o fato de que, a 72 horas das eleições, os quatro principais candidatos - o prefeito Boris Johnson, Ken Livingstone, o liberal-democrata Brian Paddick e a verde Jenny Jones - tenham dedicado boa parte de sua tarde para um debate sobre as preocupações dos ciclistas", diz o site do jornal.
Além disso, no último dia 28, cerca de 10 mil manifestantes (número estimado pelos organizadores) fizeram um passeio pela cidade, para pressionar os candidatos à prefeitura a melhorar a segurança das vias para os ciclistas e seguir o exemplo da Holanda, país considerado referência europeia no uso de bicicletas.
Mortes nas ruas
Em comparação com metrópoles brasileiras, Londres é uma cidade bem adaptada ao uso das bicicletas. Muitas vias londrinas têm ciclofaixas, e muitos ciclistas só saem às ruas equipados com coletes coloridos e capacetes.
Ainda assim, a relação com os motoristas nem sempre é cordial - estes são acusados de agressividade na direção, mas alegam que os ciclistas comumente desrespeitam as regras de trânsito e furam sinais vermelhos. No ano passado, segundo o site pró-ciclismo RoadCC, 16 ciclistas morreram em acidentes em Londres em 2011. Três mortes ocorridas no final do ano desencadearam protestos pela segurança das vias.
A questão é familiar para quem convive com o trânsito de São Paulo - onde, segundo os dados mais recentes da CET, 49 ciclistas morreram em acidentes em 2010. É praticamente uma morte por semana.
'Go Dutch
"Não queremos o que acontece em São Paulo, onde vias (rápidas) de seis pistas inviabilizam o ciclismo", declarou à BBC Brasil o ativista Tom Bogdanowicz, do grupo London Cycling Campaign. "Queremos que o futuro prefeito se comprometa com uma Londres mais segura e habitável para ciclistas."
"No Brasil não há respeito ao ciclista. São considerados de classe inferior, porque o carro é sinônimo de status", opinou a brasileira Virginia Perrotti Machado, 29 anos, que mora em Londres há sete anos e também se tornou ativista do London Cycling Campaign. "Aqui, tenho uma bicicleta desde que cheguei, mas ainda me sinto insegura nas grandes vias e cruzamentos."
O grupo lançou a campanha "Go Dutch" ("Faça como os holandeses", em tradução livre), alegando que, em Amsterdã, entre 25% e 37% das jornadas diárias são feitas em bicicletas, contra 2,5% em Londres.
Os defensores do modelo holandês dizem que este inclui ciclovias separadas das pistas rápidas de rodovias, sinalização específica em cruzamentos e redução no limite de velocidade em vias menores.
Citando esses exemplos, a London Cycling Campaign pede que as novas ruas de Londres sejam desenhadas levando o ciclismo em consideração, que os cruzamentos sejam adequados às bicicletas e que haja políticas para harmonizar a convivência entre motoristas, pedestres e ciclistas, entre outras ideias.
Bogdanowicz diz que, de 12 ciclovias planejadas para a cidade britânica, quatro já implementadas foram consideradas inseguras e desconfortáveis pelos ciclistas. "Todos os candidatos concordaram com as nossas propostas, mas falar é fácil. Veremos se eles as cumprirão. Isso requer fundos e direcionamento político, (nos setores de) engenharia e transporte", afirmou.
Levantamento do Guardian mostra que o tema do uso de bicicletas é mencionado nos planos de governo dos principais partidos das eleições desta quinta, mas, em geral, apenas superficialmente.
Até mesmo o prefeito Boris Johnson, entusiasta do ciclismo e promotor de um sistema de aluguel de bicicletas públicas, é acusado de não se comprometer o suficiente com o tema em sua corrida por um segundo mandato.
Equação complexa
Por trás do debate existe uma dificuldade inerente em inserir as bicicletas na equação do trânsito de uma forma pacífica, opina o engenheiro de trânsito Ken Huddart, que nos anos 1980 comandou um projeto ciclístico oficial em Londres.
Segundo ele, até mesmo na Holanda andar de bicicleta ainda é mais perigoso do que andar de carro. "A exposição (das bicicletas) é constante. Em Londres, elas trafegam ao lado dos ônibus (à esquerda) porque é o único lugar onde podem ser colocadas", diz ele. "O esforço é para minimizar o risco, deslocá-las para vias menores e mais lentas, mas isso só funciona para quem está a passeio. Quem (está se deslocando ao trabalho) quer as rotas mais rápidas e curtas."
Foto: Divulgação/BBC Brasil