quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bicicletada do Trabalhador

Dia 1º de Maio
Saída: Altar da Pátria
Horário: 10 h

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ciclotur – Sitio Panamar

CICLOTUR – SITIO PANAMAR
DATA: 26 DE ABRIL - DOMINGO
DISTÂNCIA: 23KM – (Estrada de Chão batido)
SAÍDA: ALTAR DA PÁTRIA (Avenida Bento Gonçalves esquina Andrade Neves)
HORÁRIO: 9h
INSCRIÇÃO:
Pagando antecipadamente R$ 15,00, IMPRETERIVELMENTE até Sexta-Feira dia 24, na JL CASARIN (receberam SENHAS) e terão direito a um Café Colonial típico:
OBS:
OS QUE NÃO ADQUIRIREM AS SENHAS ANTECIPADAMENTE PAGAM R$ 4,00 E NÃO TÊM DIREITO A ALMOÇO. (O sitio não pode “portar” muitas pessoas, principalmente sem uma organização prévia).
DESTINO: SITIO PANAMAR
OBS: Acompanhará o CICLOTUR um carro de apoio com mecânico de bicicletas, POLÍCIA FEDERAL. Haverá sorteio de brindes.
Pede-se aos participantes que levem água.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Fábio Ernane da Silva da Silva, 23 anos

Fábio Ernane da Silva da Silva , um ciclista anônimo, atropelado e morto sexta-feira, dia 3, em Rio Grande.
Como não portava documentos foi levado ao IML até ser identificado no sábado. Segundo a notícia " o carro que causou o acidente, fugiu e não foi visto nem por testemunhas".
Fábio, de 23 anos, foi morto desta forma por uma mão invisível, mortal, certeira.
Ainda segundo a notícia na rua Roberto Socoovski, local do atropelamento, permanecem as marcas dos pneus do carro que, pelos índícios, supõe-se um carro grande.
O ciclista, morador do bairro São Miguel, trafegava em uma bicicleta barra-forte de cor roxa.
Aliás, apenas este detalhe parece tirar o ciclista do quase total anonimato de uma morte tão estúpida, atropelado no meio da noite por um carro que só deixa as marcas dos pneus.
Pode ser que gostasse do roxo, pode ser que orgulhoso de sua bicicleta quisesse assim personalizá-la.
A bicicleta que lhe serviria de mortalha.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Os verdadeiros donos das ruas

Com frequência surge alguma notícia atribuindo aos ciclistas algum tipo de comportamento inadequado e infrator no trânsito ou mesmo em outras circunstâncias.
A última notícia deste gênero está no Diário Popular de hoje ( 1°/04) na página oito onde se lê ( numa matéria sobre o corredor de ônibus da Dom Pedro II) : "... Mas já é possível perceber algumas infrações de trânsito no local, como bicicletas que utilizam o novo espaço como ciclovias".
O referido "novo espaço" --- na realidade já existente há vários anos e agora pavimentado com concreto --- no intervalo entre a passagem de um ônibus e outro, o que pode representar muitos minutos, fica livre se constituíndo, obviamente, num atrativo para os pobres ciclistas que, fora dali, precisam estar disputando seu lugar com apressados automóveis de vidros escuros quando não com veículos pesados.
Por um mecanismo psicológico muito comum, no entanto, os "ciclistas" passam a se constituir no segmento transgressor, a não se harmonizar com o quadro de otimismo gerado pelo corredor.
O questionamento que cabe ser feito, na verdade, é quanto à razão pela qual, disponibilizando uma pequena parte dos volumosos recursos destinados à pavimentação, inclusive de ruas históricas de paralepípedos, a administração municipal não se lembrou de fazer também ciclovias.
Neste momento parece que até chegar este dia os ciclistas não são cidadãos mas uma espécie de marginais que saem às ruas para tumultuar e infringir regras que parecem bem claras, especialmente aos motoristas mas também aos órgãos de comunicação, quanto a quem são os verdadeiros donos das ruas.