segunda-feira, 18 de março de 2013

Ciclofaixa central: a discussão. Para se sair do lugar

Já há posicionamentos significativos , dentre outros Pedal Curticeira, Pinha Livre, vereador Marcus Cunha , além do próprio Guto King que faz parte da administração, em favor da Félix da Cunha. 
Esta opção, aliás, surgiu na própria reunião que foi feita para tratar do assunto. Sucede que, possivelmente, a influência dos que não entendem necessária a ciclofaixa, possa estar se fazendo presente embora não manifestada claramente em nenhum momento.
 Esta influência, em principio, por privilegiar o automóvel, quer a bicicleta o mais longe possível do centro.Uma ciclofaixa quanto mais central mais se contrapõe à cultura de estacionar no centro da cidade e de chegar de carro em todos os pontos.
Então pela ordem devem preferir , se não houver a opção de não se efetuar a obra, primeiro a Barroso, depois a Santa Cruz e, sob indignação, a Félix da Cunha. 
No caso da Andrade Neves o processo foi semelhante pois foram apontadas alternativas que tiravam a bicicleta do eixo central ou a jogavam em vias de tráfego intenso como a Osório.
No caso presente começamos a chegar num ponto em que as discussões tendem a se tornar retóricas. 
Cabe à administração, de posse das opiniões já manifestadas e com base no próprio discernimento, tomar a decisão e assumir a postura política que esta decisão implica. 
Uma ciclofaixa nos moldes que estão propostos é uma obra simples, de baixo custo que já poderia ter começado ontem. 
Aliás o que deveria já ter sido proposto com fins de implementação não é tão sómente a criação de uma ciclofaixa interligando a avenida Bento com a Gomes Carneiro mas um plano viário completo para o emprego da bicicleta.