Uniforme que "despe" ciclistas em foto causa revolta na web

A equipe colombiana IDRD provocou furor na web durante a semana na apresentação da equipe para a Volta Internacional da Toscana, na Itália. As ciclistas subiram no palanque com um uniforme que alterna diversas cores, entre elas uma na região do ventre que, ao menos de longe, se confunde com a da pele, provocando em imagens um efeito visual ousado.

Uma foto compartilhada pelo perfil de Twitter da Ultimo Kilometro gerou diversos comentários, a maioria com teor crítico e tom de revolta. “Que porcaria de uniforme, desenhado por um pervertido”, disse David Escobar.

A grande maioria dos internautas colombianos classificou de extremo mau gosto a escolha. “Que vergonha. Quem desenhou este traje fez parecer que as ciclistas estão nuas nas partes íntimas”, reclamou Yohana Cabrera.
Alguns internautas levantaram até a possibilidade de ter sido usado Photoshop para acreditarem no que estavam vendo ou deduzirem que o ângulo e a qualidade da foto não favoreceram.

A equipe colombiana é formada por Angie Rojas, Laura Lozano, Ana Cristina Sanabria, Argenis Orozco, Lina Dueñas e Luz Adriana Tovar. A Volta Internacional da Toscana se encerra neste domingo.

Fonte: Portal Terra

Já roubaram sua bicicleta?

Projeto desenvolvido em Israel para prevenir roubo de bicicletas.
Interessante observar , na divulgação do projeto, os inúmeros comentários de cunho político contestando as ações militares de Israel.  

Publicação by The Israel Project.

São Paulo : As Bicicletas estão chegando

 O que parecia impossível começa a acontecer.
Em São Paulo, meca financeira e afluente do Brasil, onde o automóvel sempre reinou absoluto,  o emprego da bicicleta ganha um forte aliado que decidiu comprar a briga.
Tendo a oposição cerrada de quem entende que não cabem as medidas que vem sendo tomadas, o prefeito Haddad tomou medidas corajosas.
Transcrevemos duas notícias a respeito

Com bom senso, Haddad quebra regra por ciclistas: “Não tem sentido”

De bicicleta, ele participou da inauguração de uma “ciclopassarela” na zona sul e se deparou com a notícia de que não poderia atravessar pedalando “por motivos de segurança”; veja, no vídeo, a reação do prefeito 

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), protagonizou na manhã desta quarta-feira (20) um episódio um tanto quanto inusitado. Acompanhado do secretário dos transportes Jilmar Tatto, ele participou da inauguração da Ciclopassarela, que liga  o Parque do Povo à Ciclovia Rio Pinheiros, atravessando os trilhos da CPTM. 

Na entrada da Ciclopassarela (que é destinada à ciclistas), no entanto, há uma placa da CPTM informando que “é proibido” o tráfego de bicicletas no local.

Haddad, que vem aproveitando suas ciclovias e pedalando pela cidade, compareceu de bicicleta e foi avisado por um funcionário da passarela que deveria atravessar empurrando a bike. “Ah, eu não vou empurrar. Ninguém vai empurrar. Faz sentido isso?”, perguntou o prefeito à Tatto, que também estava de bicicleta. Confira o vídeo:

Durante o percurso, o prefeito ainda afirmou que a passarela estava “muito legal” e que não havia perigo algum.
A empresa responsável pela construção da Ciclopassarela é a W. Torre, que entregou a obra com 4  meses de atraso.
Começa implantação dos 400 quilômetros que podem tornar cidade amigável às bicicletas. Qual sua concepção, por que têm enorme relevância

Fonte Spresso São Paulo

SÃO PAULO: COMO SERÃO AS NOVAS CICLOVIAS

Por Willian Cruz, no Vadebike

Quase de forma simultânea ao anúncio de 400 km de novas ciclovias em São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sinalizou a primeira delas,  no centro da cidade, na primeira semana de junho. A via exclusiva segue o novo modelo proposto pelo órgão de trânsito: uma faixa à esquerda, separada com tachões e “balizadores” (pequenos pilares). Apesar da descrença de parte dos cidadãos, cansados de promessas que não se concretizaram, a iniciativa tem recebido elogios nas redes sociais.

No sábado 7 de junho, o prefeito Fernando Haddad e o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, vistoriaram a estrutura, que segundo a Secretaria de Transportes tem 1,4 km de extensão total. O traçado liga o Largo do Paissandu à Sala São Paulo, no Centro Cultural Júlio Prestes, e foi percorrido de bicicleta por prefeito e secretário, acompanhados por ciclistas e imprensa. O Vá de Bike estava por lá para acompanhar a vistoria.

A iniciativa de se criar estrutura para os ciclistas de forma abrangente e interligada é ótima, não há dúvidas. E isso deve ser feito com urgência, tanto para proteger os cidadãos que já se locomovem em bicicleta quanto para estimular outros a migrarem para esse modal.

A Batalha de Amsterdam

Amsterdam é uma cidade ocupada,  invadida por milhares e milhares de homens e mulheres de todas as idades e por crianças que se movimentam de um lado para o outro, para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, pela frente, pela retaguarda, em todas as horas do dia, do amanhecer ao anoitecer, propulsionando suas máquinas de duas rodas.
É preciso estar muito atento para não ser atropelado.
São os ciclistas com suas bicicletas altas e de estilo antigo.
Nesta ocupação comportam-se como um exército altamente motivado e disciplinado, de grande disposição moral e física para o combate que precisam estabelecer contra seu maior adversário, o automóvel, muitas vezes respaldado por administradores e interesses de curto alcance.
É uma disputa que continua viva e indefinida mas os ciclistas têm razões para supor que possam estar vencendo.
Na batalha de Amsterdam poderá se definir o destino de outras cidades, talvez o próprio destino do mundo.
Esta batalha, portanto, é decisiva e não pode ser perdida.
Isto, pelo menos, enquanto não se avance para um estágio superior de civilização e de sociedade e a questão do transporte possa ser resolvida de outras formas.
Até lá os ciclistas holandeses vão exercitando suas pernas  -- algumas, femininas, atraentemente expostas em saias curtas nos dias agradavelmente tépidos do verão que se anuncia--  e os automóveis, sem poder esboçar reação, vão lhes dando passagem.

Tania Blois, uma ciclista

Tania Blois é uma ciclista como deveríamos ser todos nós.
Retomou o prazer e a utilidade de usar a bicicleta há algum tempo tomando-a como companheira para seu lazer e atividades cotidianas.
Pois numa destas atividades, ir ao comércio fazer compras, teve um dissabor que desencoraja. Sua bicicleta foi roubada dentro do estacionando do hipermercado BIG,  conforme relata.
"Fui de bike fazer compras no BIG e quando sai minha bike não estava mais no bicicletário e tinha deixado com corrente grossa e cadeado.. o motorista do táxi que peguei para voltar para casa me disse que é comum roubo em coisas de dentro dos carros e de bikes... eles colocam segurança para cuidar se não tem ninguém roubando dentro do super e não se preocupam em dar segurança para quem está lá comprando e enchendo o bolso deles de dinheiro... QUERO MINHA BIKE DE VOLTA!!!! Fiz BO e vou fazer pedido de ressarcimento no BIG... — se sentindo com raiva."
Tania, tua raiva é a mesma de todos nós.

Tens todo o apoio do PINHA LIVRE para divulgar o caso e acionar o estabelecimento comercial

Audax Um pouco de história

1931- 2011 com os Audax em uma rota de legenda... ( foto Dreux 1931 Daniel Janan)

Um pouco de historia
Tradução: Luiz Maganini Faccin

O primeiro Paris Brest Paris e retorno aconteceu em 1891 e foi uma idéia do genial Pierre giffard, jornalista inspirado, determinado a dar uma impulsão decisiva a bicicleta que ela apresentou como um “bem social”. A seqüência lhe deu razão, ao menos até que o automóvel pegou a sua posição.

Os participantes dispunham de um prazo de dez dias e cinco horas. Charles Terront foi o primeiro a chegar a Paris após 71h e 27 minutos de estrada sem dormir!

O segundo Paris Brest Paris foi organizado 10 anos mais tarde e ainda como uma competição, pois era uma, depois se repetiu quase como em um evento decenal: 1891, 1901, 1911, 1921, 1931...1948, 1951.

Um 1951 foi a ultima vez realizada como competição para profissionais, desapareceu devido ao numero insuficiente de participantes.

Paralelo a competição dos profissionais dois passeios de longa distancia (randonnés) surgem em 1931 e assumiriam em seguida a perenidade do mito: a dos Audax e a dos Randonneurs. Com o tempo cada modelo pega um ritmo diferente de realização: 5 anos para o primeiro e 4 para o segundo.

Nos estamos em 3 de setembro de 1931. São 4:15h. 81 ciclo turistas se lançam de Paris Porte Malliot em direção a Brest com a organização da UACP clube que deu origem a atual UAF ( União dos Audax Franceses). A média rolante é então de 20 km/h, mas as condições climáticas são terríveis, vento violento para ir e chuva continuada. No retorno em Brest, km 600, eles não são mais do que 30 de um pelotão dizimado pela chuva e frio, três estão em atraso no horário. Retorna-se para a estrada, em direção a Paris desta vez, o vento é favorável, mas o pelotão explodiu. Após 710 km sem dormir e 45 horas de estrada, somente 13 participantes chegam ensopados para as 4 horas de parada prevista para dormir sobre a palha em Guingamp. Outros vão progressivamente se juntando, alguns continuam imediatamente com os primeiros. Muitos serão eliminados devido a tempo reduzido após a passagem do pelotão. Um segundo repouso de 4 horas esta previsto em Alençon, sempre sobre a palha. Finalmente eles serão 29 a chegar a Monttrouge, no velódromo Buffalo, hoje destruído, ébrios de fadiga, barbudos, mas felizes: pessoas comuns que acabarem de realizar uma façanha extraordinária. Imaginariam eles de 80 anos mais tarde, outros ciclo turistas continuariam a perpetuar este rali inicial?

Em efeito depois disto tivemos 14 edições da maratona de estrada Audax, ainda que as condições de confronto tenham mudado: 1931,1948,1951,1956,1961,1966,1971,1976,1981,1986,1991,1996,2001,2006

Foto: Dreux 1931
Daniel Janan
http://www.audax-uaf.com/cyclo/pages/PBP2011large.htm

Como você agiria?

É um video conhecido e a bicicleta é apenas coadjuvante.
Mas considerando o número de roubos de bicicletas que se dá dessa forma é pertinente.
E, além disso, remete a questões mais amplas como a do racismo.

Nova ciclofaixa em Pelotas

Transcrevo notícia saída no jornal Diário Popular de ontem :

Pensando na segurança dos estudantes universitários que optam pela bicicleta como meio de transporte, a Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (SGMU) implanta mais uma ciclofaixa no Município. Começou nesta quarta-feira (15), a demarcação de 1,5 mil metros de ciclofaixa, que ligam a rua Félix da Cunha à rua Silveira Caneca, na zona do Porto. “A ciclofaixa vai fazer ligação entre a Universidade Federal e a Católica, facilitando o deslocamento da comunidade acadêmica”, comenta o superintendente de Trânsito/SGMU, Flávio Alam.

A instalação da pista exclusiva para ciclistas está sendo feita em parceria com a Universidade Federal dePelotas, que disponibilizou os tachões para demarcação da pista. A prefeitura entra com a pintura da via e a instalação de placas com orientações de trânsito.

A previsão é de que o trabalho esteja concluído até a próxima segunda-feira. Na segunda quinzena de fevereiro a equipe começa a demarcar uma ciclofaixa na rua Gomes Carneiro, da zona do Porto em direção à zona norte da cidade.

Para os ciclistas, sem dúvida, a perspectiva de melhores condições de emprego da bicicleta não só no acesso ao campus universitário da zona do Porto mas, de forma toda especial,  no trecho que está previsto para ser executado na rua Félix da Cunha. Este trecho permitirá  o trânsito dos ciclistas pela zona central e irá estabelecer a conexão com os trechos de ciclofaixa que levam à zona norte.