Promovida pelo Sest/Senat ocorreu neste domingo, 15/04/12, uma bicicletada restrita aos motoristas de ônibus. A intenção com a iniciativa é promover o intercâmbio de experiências e estimular a educação para o trânsito pacífico, que depende da ação de todos.
A queda de braço travada entre ônibus e bicicletas parece desigual. Mesmo assim, ela nunca termina. Não
é de agora que os motoristas dos coletivos resmungam que os ciclistas andam no lugar errado, enquanto os donos das magrelas reclamam da falta
de respeito por parte dos condutores. Para acabar com essa disputa de espaço no trânsito de Pelotas, o Sest/Senat resolveu fazer uma experiência nova, trocando o volante pelo guidão.
Na edição deste fim de semana, o serviço incluiu um passeio ciclístico no cronograma do Curso de Atualização para Condutor de Transporte Coletivo de Passageiros. Os 25 motoristas da empresa Turf que passam pela reciclagem periódica e obrigatória, recebem uma retomada de conhecimentos sobre legislação de trânsito, primeiros socorros e direção defensiva, mas também irão curtir uma aula prática, ao ar livre e sobre os pedais.
A bicicletada dos motoristas partiu da sede da Turf (Duque de Caxias, 997), num percurso de oito quilômetros passando pelas ruas dos bairros Fragata e Gotuzzo.
Entre os condutores inscritos no curso, Gilmar Camargo é um dos mais experientes. Durante os 28 anos de profissão, o motorista garante que sempre teve uma convivência pacífica com os ciclistas, mesmo não concordando com todos os hábitos deles.
Já o ciclista Leandro Karam, fundador e organizador do movimento Pedal Curticeira, acha que existe uma “distância na comunicação” entre o mundo das bicicletas e o dos ônibus e que essa iniciativa do Sest/Senat vai contribuir para uma aproximação. Karam nunca passou por algum perrengue envolvendo especificamente os coletivos, mas tem uma bronca com todos condutores de veículos maiores, que, segundo ele, “costumam fazer essas sacanagens, de fechar os ciclistas no trânsito”.
Fonte: Leonardo Crizel , Diário Popular, 16/04/12
Foto: Jô Folha
A queda de braço travada entre ônibus e bicicletas parece desigual. Mesmo assim, ela nunca termina. Não
é de agora que os motoristas dos coletivos resmungam que os ciclistas andam no lugar errado, enquanto os donos das magrelas reclamam da falta
de respeito por parte dos condutores. Para acabar com essa disputa de espaço no trânsito de Pelotas, o Sest/Senat resolveu fazer uma experiência nova, trocando o volante pelo guidão.
Na edição deste fim de semana, o serviço incluiu um passeio ciclístico no cronograma do Curso de Atualização para Condutor de Transporte Coletivo de Passageiros. Os 25 motoristas da empresa Turf que passam pela reciclagem periódica e obrigatória, recebem uma retomada de conhecimentos sobre legislação de trânsito, primeiros socorros e direção defensiva, mas também irão curtir uma aula prática, ao ar livre e sobre os pedais.
A bicicletada dos motoristas partiu da sede da Turf (Duque de Caxias, 997), num percurso de oito quilômetros passando pelas ruas dos bairros Fragata e Gotuzzo.
Entre os condutores inscritos no curso, Gilmar Camargo é um dos mais experientes. Durante os 28 anos de profissão, o motorista garante que sempre teve uma convivência pacífica com os ciclistas, mesmo não concordando com todos os hábitos deles.
Já o ciclista Leandro Karam, fundador e organizador do movimento Pedal Curticeira, acha que existe uma “distância na comunicação” entre o mundo das bicicletas e o dos ônibus e que essa iniciativa do Sest/Senat vai contribuir para uma aproximação. Karam nunca passou por algum perrengue envolvendo especificamente os coletivos, mas tem uma bronca com todos condutores de veículos maiores, que, segundo ele, “costumam fazer essas sacanagens, de fechar os ciclistas no trânsito”.
Fonte: Leonardo Crizel , Diário Popular, 16/04/12
Foto: Jô Folha