O Movimento dos Usuários de Bicicleta de Pelotas (MUBPel) realizou na manhã desta quinta-feira (13) uma manifestação para chamar atenção sobre a necessidade urbana de medidas públicas que incluam também os ciclistas da cidade. Na ação, foi pintada uma ciclofaixa ao longo da rua Santa Cruz, entre os cruzamentos da rua Dom Pedro II e a rua Cassiano. O protesto teve ainda o apoio do Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), através do Projeto de Planejamento Urbano e da Secretaria de Segurança Transporte e Trânsito.
Segundo um dos organizadores da intervenção e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Maurício Polidori, a ação teve por objetivo realizar uma intervenção pacífica mostrando a viabilidade e também a necessidade de medidas mais imediatas quanto à disposição de ciclofaixas e ciclovias. “Fizemos uma pesquisa nos arquivos públicos da cidade, e vimos que esta rua era uma das que poderiam receber uma ciclofaixa, já que é um importante ponto de ligação e tem largura suficiente”, disse.
Para o coordenador do MubPel, Horácio Severi, a ação trará a tona uma necessidade que a cidade vem tendo há um longo período. “Em Pelotas existem mais de 30 mil ciclistas, sendo que nas classes D e E mais de 50% das pessoas usam a bicicleta para se locomover, é um número muito alto de pessoas que transitam na grande maioria das vezes sem a menor estrutura ou segurança”, disse. Ainda segundo Severi, existem estudos no Brasil e no exterior que indicam que cada bicicleta na rua é também um automóvel a menos que transita pela cidade. “Muitas pessoas reclamam que a instalação de ciclofaixas diminuirá as vagas para estacionamento por exemplo, no entanto, conforme estudos, um maior número de bicicletas acarreta em um menor número de veículos, e consequentemente mais estacionamento na cidade”, disse.
Para a estudante Fernanda Toniello, que participou do manifesto, a ação é fundamental para mostrar a necessidade de vias exclusivas para o trânsito de ciclistas. “Não estamos aqui em uma ação contra os carros, queremos apenas mais segurança para todos que precisam ou gostam de andar de bicicleta”, disse. Já um dos comerciantes da localidade onde ocorreu a ação, Tércio Wille, teme que a instalação da ciclofaixa naquela localidade possa diminuir o fluxo de pessoas no comércio. “Acho muito importante a ação, mas tenho medo que diminua o número de pessoas que procurem meu estabelecimento pela dificuldade de estacionar”, disse.
O manifesto teve ainda a presença do secretário de segurança trasporte e trânsito de Pelotas, Jacques Reydams, que aprovou a ação. “É muito importante a parceria e a integração de entidades com o poder público, para que haja uma conscientização e um equilíbrio da população”, disse.
Segundo um dos organizadores da intervenção e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Maurício Polidori, a ação teve por objetivo realizar uma intervenção pacífica mostrando a viabilidade e também a necessidade de medidas mais imediatas quanto à disposição de ciclofaixas e ciclovias. “Fizemos uma pesquisa nos arquivos públicos da cidade, e vimos que esta rua era uma das que poderiam receber uma ciclofaixa, já que é um importante ponto de ligação e tem largura suficiente”, disse.
Para o coordenador do MubPel, Horácio Severi, a ação trará a tona uma necessidade que a cidade vem tendo há um longo período. “Em Pelotas existem mais de 30 mil ciclistas, sendo que nas classes D e E mais de 50% das pessoas usam a bicicleta para se locomover, é um número muito alto de pessoas que transitam na grande maioria das vezes sem a menor estrutura ou segurança”, disse. Ainda segundo Severi, existem estudos no Brasil e no exterior que indicam que cada bicicleta na rua é também um automóvel a menos que transita pela cidade. “Muitas pessoas reclamam que a instalação de ciclofaixas diminuirá as vagas para estacionamento por exemplo, no entanto, conforme estudos, um maior número de bicicletas acarreta em um menor número de veículos, e consequentemente mais estacionamento na cidade”, disse.
Para a estudante Fernanda Toniello, que participou do manifesto, a ação é fundamental para mostrar a necessidade de vias exclusivas para o trânsito de ciclistas. “Não estamos aqui em uma ação contra os carros, queremos apenas mais segurança para todos que precisam ou gostam de andar de bicicleta”, disse. Já um dos comerciantes da localidade onde ocorreu a ação, Tércio Wille, teme que a instalação da ciclofaixa naquela localidade possa diminuir o fluxo de pessoas no comércio. “Acho muito importante a ação, mas tenho medo que diminua o número de pessoas que procurem meu estabelecimento pela dificuldade de estacionar”, disse.
O manifesto teve ainda a presença do secretário de segurança trasporte e trânsito de Pelotas, Jacques Reydams, que aprovou a ação. “É muito importante a parceria e a integração de entidades com o poder público, para que haja uma conscientização e um equilíbrio da população”, disse.
( foto e texto Murian Ribeiro)