Já estamos acostumados a várias situações de abandono que são noticiadas ou presenciamos todo dia. Situações que se apresentam de diferentes formas mas denotando, todas elas, o descaso, o desinteresse ou a própria incompetência em resolver problemas que afetam a comunidade por parte do poder público ou por parte da própria comunidade. Em Pelotas não faltam exemplos disto , exemplos tão conhecidos que nem é necessário apontá-los neste momento.
Pois surge um novo de natureza pelo menos talvez inédita .
Trata-se de 88 bicicletas que seriam empregadas pelos visitadores do Programa Estadual Primeira Infância Melhor ( PIM) e que estão há um ano em depósito da Secretaria de Saúde, sem destino e já apresentando sinais de deterioração e depredação.
As justificativas e as explicações, pouco convicentes, nunca faltam nestes momentos.
Entre as apontadas, em matéria divulgada na imprensa , constam desde procedimentos burocráticos que teriam emperrado o processo de repasse até a resistência , efetivamente não constatada pois as bicicletas nunca foram colocadas em uso, por parte dos visitadores em razão do temor de serem alvos de roubo, terem que enfrentar intempérie mas principalmente, fator apontado como o “mais relevante”, a perda do vale-transporte!
Temos assim um exemplo, que se agrega a tantos outros, de medidas tomadas pelo poder público sem o necessário exame e conhecimento de causa da situação , investindo, em projetos que não se concretizam , recursos públicos.
A solução agora seria repassar as bicicletas para outros municípios que encontrassem como empregá-las. Segundo a responsável pela sua guarda neste momento, “paradas são sinônimo de desperdício do dinheiro público” desperdício que começou, talvez se pudesse concluir, pela sua aquisição.
Mas até este repasse apresentaria entraves burocráticos.
Lastimável, considerando inclusive o ganho que se teria em propiciar mais bicicletas circulando pelas ruas por mais precárias que sejam as condições para esta prática.
Ou talvez ainda se pudesse, quem sabe, trocar as 88 bicicletas por um automóvel. Neste caso estaria mais de acordo com a filosofia reinante no trânsito de Pelotas e, certamente, logo se encontraria uma função para o veículo.
(foto Rafael Takaki- DP)
Pois surge um novo de natureza pelo menos talvez inédita .
Trata-se de 88 bicicletas que seriam empregadas pelos visitadores do Programa Estadual Primeira Infância Melhor ( PIM) e que estão há um ano em depósito da Secretaria de Saúde, sem destino e já apresentando sinais de deterioração e depredação.
As justificativas e as explicações, pouco convicentes, nunca faltam nestes momentos.
Entre as apontadas, em matéria divulgada na imprensa , constam desde procedimentos burocráticos que teriam emperrado o processo de repasse até a resistência , efetivamente não constatada pois as bicicletas nunca foram colocadas em uso, por parte dos visitadores em razão do temor de serem alvos de roubo, terem que enfrentar intempérie mas principalmente, fator apontado como o “mais relevante”, a perda do vale-transporte!
Temos assim um exemplo, que se agrega a tantos outros, de medidas tomadas pelo poder público sem o necessário exame e conhecimento de causa da situação , investindo, em projetos que não se concretizam , recursos públicos.
A solução agora seria repassar as bicicletas para outros municípios que encontrassem como empregá-las. Segundo a responsável pela sua guarda neste momento, “paradas são sinônimo de desperdício do dinheiro público” desperdício que começou, talvez se pudesse concluir, pela sua aquisição.
Mas até este repasse apresentaria entraves burocráticos.
Lastimável, considerando inclusive o ganho que se teria em propiciar mais bicicletas circulando pelas ruas por mais precárias que sejam as condições para esta prática.
Ou talvez ainda se pudesse, quem sabe, trocar as 88 bicicletas por um automóvel. Neste caso estaria mais de acordo com a filosofia reinante no trânsito de Pelotas e, certamente, logo se encontraria uma função para o veículo.
(foto Rafael Takaki- DP)