Procurando agregar elementos à discussão sobre o ciclismo em Pelotas, o site PINHA LIVRE promoveu durante 2 meses uma enquete consultando sobre a forma como é tratada a questão das condições para o emprego da bicicleta na cidade.
Dos 41 visitantes que responderam o resultado final é o seguinte:
muito boa - 1
satisfatória - 1
com pouca atenção -39 ( 95%)
Embora se tratando de uma pesquisa restrita aos visitantes do site e abrangendo um universo pequeno, queremos crer que é uma amostra significativa que aponta de forma bem clara para a ausência da administração municipal em adotar uma política para o setor.
P.R.Baptista
PINHA LIVRE
http://www.pinhalivre.org/
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Perigo!
Mais uma vez o jornal Diário Popular de Pelotas, quase sempre na coluna Fotonotícia, divulga uma foto em que um ciclista é fotografado conduzindo seu veículo de forma arriscada. A legenda que acompanha a foto tem o seguinte texto:" Perigo. Transporte indevido de uma escada arrisca pedestres, condutores e o próprio ciclista". Embora não se tenha nada a reparar quanto ao seu conteúdo pois , obviamente, a forma de transporte adotada não é recomendável, não há como deixar de observar que a noticia se soma a uma série de outras, todas tomando um ciclista como infrator. Sabemos que condutores de automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas e carroças também estão frequentemente cometendo infrações sem que elas tenham este destaque. A não ser, também com alguma frequência, as cometidas por carroceiros. Coincidentemente, ciclistas e carroceiros, condutores via de regra pertencentes a camadas mais pobres da população. Mas o foco na conduta de ciclistas é digna de reflexão já que assume quase o caráter pela frequência desproporcional a outros condutores, de uma campanha de descrédito nos usuários deste meio de transporte. Acreditamos, como o jornal tem dado espaço para manifestações de apoio ao emprego da bicicleta, que o fato seja aleatório mas , de qualquer forma, fica feito o registo e o apelo para que, assim como se chama a atenção para as irregularidades cometidas por ciclistas, se dê igual atenção , ou até maior pelas consequências mais graves, àquelas nas quais estão envolvidos motoristas de veículos motorizados.
(Diário Popular, 14/06/2010; foto Marcel Ávila)
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